04/07/2011

Sourrio

o gritante som do rio após abrir a janela traz a proximidade abrupta dum encontro. uma brisa amena e a lua cheia, rompendo a solidão. voo ao seu encontro num céu, tão estranhamente ainda-azul, e sinto-me em profunda comunhão com os tons soturnos da noite, e com o seu cântico negro de acalmia, de bonança sussurrada na dança das folhas com a terra molhada. Foi dia de chuvada. E o som da água ensina o caminho de casa, o regresso à janela. Sorrindo, mais bela.

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