25/02/2009

Cósmiquices

"By the power invested in me as God of my own world" - Natural Born Killers

O Universo é vasto, é algo enorme, todos sabem disso. Quando algo é Universal (non corporative) fala-se da capacidade de todos daí retirarem o mesmo sentido, resultado ou compreensão. Pois, o que é Universal?

O Universal só o é quando fora de si mesmo, logo aí, já perdeu a sua própria Universalidade. A não ser que... O Universal pressuponha a constante alteração do espaço(-tempo).
A visão artística, aquela centelha que consome pessoas e as suas vidas é a nossa melhor tentativa de Universalidade, é o propagar de signos que proporcionem ao Outro a clara percepção do nosso Universo, daquele Universo ou da ausência dele. Ora, essa ponte facilitadora do entendimento dos Universos é fixada por uma centelha antiga, ultrapassada mas ainda assim verdadeira. É o artista que concebe Universos, o delinquente primordial que ultrapassa as barreiras e escolhe os signos. Ainda assim, os signos estão aí e tão mal aproveitados.

O Universo no teu olhar
é fascínio sem lascívia
entendimento brusco sem inteligível
é saudade pronta a matar-me

perplexidade
incompreensão
palavras movidas a carvão
numa Universalidade
desse teu ar...

1 comentário:

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=pCZVao-uJiQ&fmt=18
Eddie Vedder e The Doors, fica bem!
*