"By the power invested in me as God of my own world" - Natural Born Killers
O Universo é vasto, é algo enorme, todos sabem disso. Quando algo é Universal (non corporative) fala-se da capacidade de todos daí retirarem o mesmo sentido, resultado ou compreensão. Pois, o que é Universal?
O Universal só o é quando fora de si mesmo, logo aí, já perdeu a sua própria Universalidade. A não ser que... O Universal pressuponha a constante alteração do espaço(-tempo).
A visão artística, aquela centelha que consome pessoas e as suas vidas é a nossa melhor tentativa de Universalidade, é o propagar de signos que proporcionem ao Outro a clara percepção do nosso Universo, daquele Universo ou da ausência dele. Ora, essa ponte facilitadora do entendimento dos Universos é fixada por uma centelha antiga, ultrapassada mas ainda assim verdadeira. É o artista que concebe Universos, o delinquente primordial que ultrapassa as barreiras e escolhe os signos. Ainda assim, os signos estão aí e tão mal aproveitados.
O Universo no teu olhar
é fascínio sem lascívia
entendimento brusco sem inteligível
é saudade pronta a matar-me
perplexidade
incompreensão
palavras movidas a carvão
numa Universalidade
desse teu ar...
"Original é o poeta de origem clara e comum que sendo de toda a parte não é de lugar algum." - Ary dos Santos
25/02/2009
24/02/2009
SweetTheArt
Morrer como quem desperta
saber que a nossa vida
presente
é somente uma veloz passagem numa chama bailarina
em sucessão brusca
Uma sucessão minimal
antes da racionalização: emoção
O homem e a emoção
Mas acordar antes de morrer
e ver os dias passar é tão só
e o mesmo A emoção com que se vive
pode matar A ausência dela
é nunca ter nascido
Nem Ser criado Criar raízes e tormentos
Nem semear paixões em danças da chuva
Ébrios e loucos esquecem
e voamos borboletas rumo à luz desconhecida
Mas tão brilhante
Mas tão brilhante
Sou já dois P’s sem augúrio de um F
Ser com ter sido estampado no que É
Poder sobre isso não apaga
o inatingível sobre-humano Futuro
Dá que fazer antes de dormir
que escrever antes de sonhar
obsessão
por ti sentir
ancoro pensamentos
de emoções
ditos momentos em arcaico
nessa brisa fugaz
há um rasto enorme de sangue de mim mesmo
de punhaladas proferidas por mil egos
acordo perdido
enquanto a lua me quiser despertarei ambíguo
e viverei morrendo ao sol
Salvador Dali,
with photograph by Phillipe Halsman (1906-1979)
Near Voluptuous Death, 1951.Halsman Estate
Black and White Avant-Garde Photo
Latvian/American Portrait Photographer
Não posso adiar o amor
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
18/02/2009
a3
Euforia
de risota
faltam letras
em panóplia colorida
criatividade em florescência pura
das cinzas nascida
de um malfeitoso
ego, gerado de vós em nós
à brisa uma voz
(Último testemunho: Arranjujinhos foi excomungada, exilada,
banida do grupo dos escrivonhos. Hoje morri.)
Renasce, estrela!
Reflecte em nossos corpos maculados
teu brilho incandescente. Que nos conforta
a alma e o amor pelo mundo
num abraço uno, único,
só em plenitude comungada.
Oh, Fénix!
do alto da nossa nuvem-mundo
hoje planamos sintonia...
Euforia!
por:
Julyanne Fressynet
Sara Borges
eu
Jamesonices VS Jimsonices
Alimenta o teu génio
banquete divino
letras sons imagens
conservados sem cronómetro
Ele dir-te-há o que de melhor
podes pisar no teu destino
se olhas a Lua sentes?
alimenta o teu génio
Há noite
também há luz
-----***-----
incoerente pensamento
voltarei a matar a mente
momento de raiva
primeiros passos dum infante sem futuro
presente escuro
aparente testemunho
vaZio como um punho frio
na corrente de ar que uiva
assobio uníssono ao vento
banquete divino
letras sons imagens
conservados sem cronómetro
Ele dir-te-há o que de melhor
podes pisar no teu destino
se olhas a Lua sentes?
alimenta o teu génio
Há noite
também há luz
-----***-----
incoerente pensamento
voltarei a matar a mente
momento de raiva
primeiros passos dum infante sem futuro
presente escuro
aparente testemunho
vaZio como um punho frio
na corrente de ar que uiva
assobio uníssono ao vento
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